Forças Armadas darão apoio ao governo para evitar
desabastecimentos por causa da greve dos caminhoneiros
Brasília, 25/05/2018 – Militares
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica farão parte do esforço do governo
federal em retomar a normalidade no País, após paralisações de caminhoneiros
realizadas ao longo desta semana, que causaram desabastecimentos em algumas
regiões.
Amparada por um decreto de
garantia da lei e da ordem, a ação vai durar até o dia 4 de junho, e terá como
foco a desobstrução de vias públicas federais, em apoio às forças de segurança.
O decreto também prevê o emprego
das Forças Armadas em vias públicas estaduais, distritais e municipais,
mediante requerimento do chefe do poder executivo estadual ou distrital,
acompanhado de elementos que demonstrem a insuficiência de meios da polícia
militar do ente federativo.
A medida prevê que as Forças
Armadas poderão remover ou conduzir veículos que estiverem obstruindo vias
públicas, e também farão, em caso de necessidade, escolta de veículos que
prestem serviços essenciais, como o transporte de alimentos, medicamentos ou
combustíveis, além de assegurar o acesso a locais considerados sensíveis, e a
proteção de estruturas críticas, como estações de abastecimento de água e luz.
O ministro da Defesa, Joaquim
Silva e Luna, explicou que a inclusão das Forças Armadas nesse esforço do
governo tem como principal objetivo assegurar que a população brasileira não
sofra com efeitos de desabastecimentos.
“As Forças Armadas foram
convocadas para serem empregadas nessa missão de garantir o abastecimento da
população. O que vai ser garantido são as necessidades críticas, como nas áreas
de abastecimento de combustível, saúde e alimentação”, disse.
De acordo com o ministro, por
contarem com organizações militares espalhadas por todo o território nacional,
as Forças Armadas tem plenas condições de prestarem esse tipo de apoio. “A
vantagem é que as Forças Armadas possuem estruturas em todo o País, costuma-se
dizer que onde tem Brasil, tem Forças Armadas, então, podemos atender situações
em qualquer localidade do País”, explicou o ministro.
Conforme com o decreto de GLO, o
ministro da Defesa definirá a alocação dos meios disponíveis e o comando que
será responsável pela operação.
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